sábado, 18 de abril de 2009

Darwin - Abraços de génio

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A vantagem dos grandes génios da humanidade é que, quando os procuramos, nos abraçam com a sua imensa sabedoria. É um quente abraço que cresce dentro de nós, que nos faz esquecer por momentos a nossa pequenez, para logo depois nos abrir um infinito mundo de novas possibilidades.


Abraços assim são sempre maravilhosos de dar. Quase tão bons como os que damos aos que mais estimamos.

Escrita assim, esta parece mesmo uma verdade de La Palice (Senhor que o meu pai – que mais se parece com Darwin - tantas vezes gosta de recordar :-) ). Mas, recorrendo a mais uma lapalissada, direi que “nem sempre o que parece é”.


Passo a explicar:
Na passada Sexta-feira Santa acordei bem cedinho, disposta a – finalmente e sem correr o risco de grande enchente - ver a exposição de Darwin na Gulbenkian. Estava desejosa, como está quem sabe que vai rever um amigo de infância (porque logo em miúda me fascinei com - e por - Darwin).


Tal como esperava, pude ver a exposição sem grandes confusões ou atropelamentos. Tal como desejava, a exposição encheu-me as medidas – embora sabendo-me a pouco.
Chegada a casa, e já na pose do catálogo e de um sem números de lembranças, que sempre gosto de trazer destas minhas “viagens”, lá me sentei para analisar a coisa mais a fundo…

Pensei: belo dia para dar estas “escapadinhas”! Por certo muita gente, como eu, há-de aproveitar bem estes dias. Deixa-me cá ver, num instantinho, como param os “movimentos” humanos nesta quadra…



Ora bolas! A Teoria da Evolução não está mesmo esclarecida!... Falta explicar porque é que, na natureza humana, existem uns seres que, quando mais os tempos evoluem, mais têm natureza de macaco. E porque é que o macaco/homem se desloca quase sempre em rebanho?!... :-x


Confesso que, até à data, ainda não descobri se pertenço a algum “rebanho”. No entanto, uma coisa é certa: mil vezes um abraço espiritual de Darwin, a uma multidão de (a)braços vazios.
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