quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
O Fado da Rua do Carmo I
Primeiro esteve na moda. Depois teve um doce perfume…
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Agora, como quase toda a cidade, só serve de montra a quem passa!...
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Agora, como quase toda a cidade, só serve de montra a quem passa!...
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Cinema Odeon – Até quando?
Parece eterno este seu triste estado de abandono...
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Quem diria?...
Ainda há limpa-chaminés em Lisboa…
. E hoje um “descongestionou” a rua toda!...
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. E hoje um “descongestionou” a rua toda!...
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sábado, 14 de novembro de 2009
Vergonha a céu aberto
Indescritível o que fizeram - e o que não fizerem - com os terrenos da nossa Feira Popular!
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E a Feira acabou porque… :-x
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E a Feira acabou porque… :-x
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Berlim – Distantes Memórias
Em 1987, dois anos antes da queda do muro, morava em Berlim uma querida amiga.
Um dos postais que de lá me enviou parece agora - mesmo 20 anos passados - quase profético.
Dizia-me então de Berlim:
“É uma cidade bonita mas o “muro” é muito frio e triste.
Mas nós estamos aqui para transmitir esperança, para um futuro muito melhor!”
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Um dos postais que de lá me enviou parece agora - mesmo 20 anos passados - quase profético.
Dizia-me então de Berlim:
“É uma cidade bonita mas o “muro” é muito frio e triste.
Mas nós estamos aqui para transmitir esperança, para um futuro muito melhor!”
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Por onde andará agora a minha querida amiga, que nunca mais vi? Feliz com a Berlim de hoje?
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domingo, 8 de novembro de 2009
As luzes de uma outra Lisboa
No Natal Lisboa lá se ilumina…
Lembra-me esta outra Lisboa, viva e animada até aos telhados.
Lembra-me esta outra Lisboa, viva e animada até aos telhados.
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Hoje foram-se as pessoas e as iluminações.Deixaram-nos de herança uma cidade de laços despropositados e vazios corações.
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Memória dos verões perdidos
Ao lembrar os belos sabores da minha infância, veio-me à memória um lugar que já não existe: A Costa de Caparica que lhes serviu de cenário.
-A minha Costa era esta: com um areal imenso, com muitos vestígios da terra piscatória e pequenas casas veraneantes.
Era a Costa do Teatro dos Robertos, a rebentar com a escala da gritaria; das belas bolas de Berlim, saídas da mala apertadinha; da grande praia do Bexiga, onde não me cansava de rebolar; do cinema já velhinho, onde me sorria a pretinha da Sical.
Era o tempo da velha Rádio da Costa, sempre a tocar e a anunciar as últimas novidades, dum país mil vezes mais português que europeu.
-A minha Costa era esta: com um areal imenso, com muitos vestígios da terra piscatória e pequenas casas veraneantes.
Era a Costa do Teatro dos Robertos, a rebentar com a escala da gritaria; das belas bolas de Berlim, saídas da mala apertadinha; da grande praia do Bexiga, onde não me cansava de rebolar; do cinema já velhinho, onde me sorria a pretinha da Sical.
Era o tempo da velha Rádio da Costa, sempre a tocar e a anunciar as últimas novidades, dum país mil vezes mais português que europeu.
Voltar à Costa agora já não é voltar à Costa. É visitar um lugar totalmente estranho.
E não há Polis que pague as memórias vivas que nos foram arrancadas.
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Portugal de embrulho
Sempre que vou em passeio por aí gosto de voltar com uma lembrancita de onde vou estive. Seja uma louça de Alcobaça; seja uma flor pintada da Batalha…
Nas muitas lojas e lojecas, de terra em terra, o momento de embrulhar a “prenda” revela-se para mim uma surpresa: qual será desta vez o Portugal que me sai de embrulho?
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Nas muitas lojas e lojecas, de terra em terra, o momento de embrulhar a “prenda” revela-se para mim uma surpresa: qual será desta vez o Portugal que me sai de embrulho?
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Se antes achava estes papelitos uma piroseira, hoje considero-os quase um desafio de memória: que Portugal é este, que há tanto não vejo?
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Fica-me assim a ideia: Portugal está, hoje em dia, mais como embrulho do que como conteúdo.
A imagem está lá. A realidade é vazia.
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Digo eu. Se calhar é só a mania mania do “antigo”…
Digo eu. Se calhar é só a mania mania do “antigo”…
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Infância em movimento
A infância nunca nos abandona. De quando em vez irrompe pelo nosso presente adentro... Deixa-nos outra vez muito pequeninos.
Hoje, visitando os belos "Dias que Voam", revi alguns dos meus melhores amigos.
É para lhes fazer companhia, que deixo aqui este outro.
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Hoje, visitando os belos "Dias que Voam", revi alguns dos meus melhores amigos.
É para lhes fazer companhia, que deixo aqui este outro.
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domingo, 1 de novembro de 2009
Faróis reflectores
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Fez-me recordar Bic Laranja, porque motivo gosto eu tanto de faróis...
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Cabo Espichel, 2007
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Tudo terá começado com umas belas corridas, em Belém, até à beirinha do rio.
Era este o farol que, em pequena, me avisava até onde eu podia ir.
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Google Street View, Belém
Da terra até à água… e não ao contrário. Como faziam os barcos onde eu receava navegar.
Vila Real de Santo António, 2005
E terá sido certamente também este outro, que, em quentes ou frias noites, tantas vezes me espreitou à janela…
Sesimbra, 2007
A verdade é que, de quando em vez, também eu preciso de olhar o mar. Iluminado assim lá de longe.
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Anoitecer em Lisboa
A caminho de Belém, 31 de Outubro de 2009
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