sábado, 16 de fevereiro de 2008

O quente Bolhão










Recebi hoje este mail e – perante a minha estupefacção - não posso deixar de o divulgar.
Por favor não façam no Porto o enorme disparate que fizeram em Lisboa, ao demolir a maravilhosa Praça da Figueira.
Não deixem morrer as almas das nossas cidades!



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Subject: [Fwd: PETIÇÃO PARA IMPEDIR A DEMOLIÇÃO DO MERCADO do BOLHÃO]

Temos muito pouco tempo para reagir. Menos de 20 dias para parar o processo desencadeado. E fala-se de Maio como data de início da demolição.
Custa a crer que vai acontecer. Mas se nada fizermos, vai mesmo...
Por favor faça circular esta petição - sem prejuízo de todas as outras formas de acção.



PETIÇÃO PARA IMPEDIR A DEMOLIÇÃO DO MERCADO do BOLHÃO
Encontra-se acessível para assinatura, nos seguintes locais:- em todas as lojas e bancas dos Comerciantes do Mercado do Bolhão- na Internet


Informação disponível em:
manifestobolhao.blogspot.com
sardera.blogspot.com
renatoroque.com
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domingo, 3 de fevereiro de 2008

A musica mais triste do cinema











Tenho sempre juntinho ao ouvido três ou quatro Bandas Sonoras de eleição. Danny Elfman e John Barry são obrigatórios, outros vão rodando conforme as experiências e as vontades.
Como a musica dos filmes sempre foi o maior e melhor pano de fundo da minha vida, é-me muito difícil fazer listagens qualitativas. No entanto, há sempre temas que são absolutamente inigualáveis, que tocam em emoções que mais nenhuns conseguem. É o caso da Banda Sonora do Labirinto do Fauno.
Haverá música mais triste em toda a história do cinema? O tema sussurrado por Mercedes a Ofélia é um hino a todas as coisas e pessoas perdidas das nossas vidas. Tão bela que nos rasga a alma…

A Arca Russa

Intensamente fascinante e hipnótico, o filme A Arca Russa, de Aleksandr Sokurov, é uma experiência única em - e para - todos os sentidos. O que não está lá também se sente…
Numa altura em que temos entre nós a maravilhosa exposição do Museu Heritage – livro aberto sobre a história da Rússia - este é um imperdível complemento para compreender e sentir (e é como se estivéssemos mesmo lá!) o pulsar deste enorme museu e da história dum povo sempre tão perdido…

sábado, 2 de fevereiro de 2008

O rei ainda mexe!














Não deixa de ser surpreendente que, cem anos após a sua morte, o Rei D. Carlos ainda faça correr tanta tinta… Exemplo disso foi o destaque dado ontem em quase todos os canais portugueses – que incluíram até um programa de opinião pública – e a discussão na Assembleia da Republica sobre o voto de pesar pela morte de D. Carlos.
E para quem queira saber mais sobre o Rei - investigador e pintor - estão venda mais de uma dúzia de bons títulos sobre D. Carlos e o regicídio.

Por mais absurdo que isso possa ser, sinto que sou republicana de cabeça e monárquica de coração.
Assim sendo, é de coração que digo: E viva o rei!!!