Há dez anos Lisboa acordava assim…
Diga-se o que disser, para mim - como para muitas pessoas - a Expo 98 foi uma das experiências culturais mais fantásticas de Lisboa.
Desde o primeiro dia que a visitei, munida do meu precioso passe de 3 meses, nunca deixei de me encantar e divertir.
Foi uma vivência verdadeiramente inesquecível!
Diário da Expo 98, Diário de Notícias, 22 de Maio de 98
quinta-feira, 22 de maio de 2008
terça-feira, 20 de maio de 2008
Jimmy Stewart - Cem Anos
Se fosse vivo James Stewart faria hoje cem anos.
Stewart afirmava que o melhor de fazer filmes era poder proporcionar momentos inesquecíveis.
No seu caso quase todos os momentos são assim:
Vertigo - A Mulher que Viveu Duas Vezes; Rear Window - Janela Indiscreta; It's a Wonderful Life - Do Céu Caiu Uma Estrela; The Philadelphia Story - Casamento Escandaloso; Mr. Smith Goes to Washington - Peço a Palavra; etc.; etc…
Para mim Stewart será sempre - e acima de tudo - um grande, grande Senhor.
Parabéns, meu bom gigante!
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sábado, 17 de maio de 2008
Céu de Magritte
Faz este ano 10 anos desde
a última vez que vi Paris
(palavras de um filme que tanto gosto).
De repente deu-me uma saudade…
Do tanto que vi e vivi
naquela semana de 98,
o que mais recordo é o maravilhoso céu que
“emoldurava” a Torre Eiffel.
Um verdadeiro céu de Magritte.
Faltavam ainda 501 dias para o ano dois mil...
E eu ainda não voltei a ver – ou a sentir – o céu assim!
Seria da luz de Paris?...
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La Vie - Vancouver Film School (VFS) no YouTube
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Sinatra em Lisboa
Completaram-se ontem dez anos que se calou “A Voz” de Sinatra.
Mui afortunados somos, nestes nossos tempos, por depender apenas de um botãozinho para reviver a emoção única de o ouvir (quantas vozes assim se terão perdido para sempre na poeira dos tempos?)!
Como proposta para a (re)descoberta de Sinatra, Lisboa tem – até dia 1 de Junho, no maravilhoso Tivoli -
o espectáculo Sinatra Blue Eyes.
Fui ver e gostei.
É uma homenagem sentida e despretensiosa. Bem cantada (maravilhoso o David Ripado!) e dançada.
Lisboa não está mal servida de Sinatra, não senhor!
Mui afortunados somos, nestes nossos tempos, por depender apenas de um botãozinho para reviver a emoção única de o ouvir (quantas vozes assim se terão perdido para sempre na poeira dos tempos?)!
Como proposta para a (re)descoberta de Sinatra, Lisboa tem – até dia 1 de Junho, no maravilhoso Tivoli -
o espectáculo Sinatra Blue Eyes.
Fui ver e gostei.
É uma homenagem sentida e despretensiosa. Bem cantada (maravilhoso o David Ripado!) e dançada.
Lisboa não está mal servida de Sinatra, não senhor!
Assustadora Realidade
O Poeta Maior
Fernando Pessoa foi eleito uma das 50 personalidades mais influentes da Cultura europeia, segundo o Bureau Internacional das Capitais da Cultura.
Neste pequenino canto da Europa – de onde Pessoa se ofereceu ao mundo - todos devemos aplaudir de pé. Aplaudir e aproveitar para ter o imenso prazer de o revisitar.
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sábado, 10 de maio de 2008
Expo 98 – Ilusão de um futuro diferente
No mês em que se comemoram os 10 anos da Expo 98, por certo surgirão mil e um balanços e mil e uma reflexões sobre como esta alterou a face de Lisboa e de Portugal.
Confesso que me preocupo mais com o quanto esta hoje reflecte – em vez de contrariar – a prevalência dos maiores erros arquitectónicos e paisagísticos de Lisboa.
Nunca pertenci ao grupo daqueles que se revoltaram conta a iniciativa da Expo 98, alegando que o muito dinheiro investido poderia ter sido aplicado para a zona “nobre” da cidade. Não acredito que, mesmo sem a “Expo”, isso tivesse alguma vez acontecido – infelizmente parece quase uma Norma Camarária não dar a volta aos maiores problemas do “coração” de Lisboa. Para além disso, penso que as cidades também precisam de requalificar o que fica para além das suas “muralhas”, criando novos espaços onde seja possível re-imaginar – da estaca zero - o conceito de “vida na cidade”.
Para mim a Expo 98 foi, acima de tudo, uma lufada de ar fresco. Uma promessa de um futuro mais “ordenado” e “verde”. Uma maravilhosa festa de cores, sons, luzes e cheiros - como sempre são as grandes Exposições. E uma cidade precisa muito disso!
Parece-me absurdo que alguém venha hoje afirmar que foi a Exposição do Mundo Português que “estragou” a Lisboa dos anos 40. Ou que Paris teria ficado melhor sem a Exposição que deixou “para trás” a Torre Eiffel… O mesmo se dirá da Expo 98.
Confesso que me preocupo mais com o quanto esta hoje reflecte – em vez de contrariar – a prevalência dos maiores erros arquitectónicos e paisagísticos de Lisboa.
Nunca pertenci ao grupo daqueles que se revoltaram conta a iniciativa da Expo 98, alegando que o muito dinheiro investido poderia ter sido aplicado para a zona “nobre” da cidade. Não acredito que, mesmo sem a “Expo”, isso tivesse alguma vez acontecido – infelizmente parece quase uma Norma Camarária não dar a volta aos maiores problemas do “coração” de Lisboa. Para além disso, penso que as cidades também precisam de requalificar o que fica para além das suas “muralhas”, criando novos espaços onde seja possível re-imaginar – da estaca zero - o conceito de “vida na cidade”.
Para mim a Expo 98 foi, acima de tudo, uma lufada de ar fresco. Uma promessa de um futuro mais “ordenado” e “verde”. Uma maravilhosa festa de cores, sons, luzes e cheiros - como sempre são as grandes Exposições. E uma cidade precisa muito disso!
Parece-me absurdo que alguém venha hoje afirmar que foi a Exposição do Mundo Português que “estragou” a Lisboa dos anos 40. Ou que Paris teria ficado melhor sem a Exposição que deixou “para trás” a Torre Eiffel… O mesmo se dirá da Expo 98.
Ou se calhar não...
Infelizmente, quem hoje se passeia pelo ”Parque as Nações” e lembra as promessas deixadas pela Expo 98, só pode concluir que, afinal, tudo não passou de uma miragem. De “oásis”, o Oriente rapidamente passou a uma mera “lixeira” arquitectónica e paisagística.
Os planos originais estão há muito esquecidos na gaveta. Os critérios de ordenamento e construção são “apenas e só” os dos bolsos a encher…
10 anos depois, são muito poucas as coisas que me fazem regressar “à Expo”. Restam os poucos espaços verdes ainda “puros”. Restam alguns simpáticos restaurantes, na única zona ainda “respeitada” (e por quanto tempo?)…
Tudo o resto são memórias. Memórias mágicas da festa e da esperança que durou apenas 5 meses. Memórias amargas do que poderia ter sido a "Nova Lisboa", nascida a Oriente.
Os planos originais estão há muito esquecidos na gaveta. Os critérios de ordenamento e construção são “apenas e só” os dos bolsos a encher…
10 anos depois, são muito poucas as coisas que me fazem regressar “à Expo”. Restam os poucos espaços verdes ainda “puros”. Restam alguns simpáticos restaurantes, na única zona ainda “respeitada” (e por quanto tempo?)…
Tudo o resto são memórias. Memórias mágicas da festa e da esperança que durou apenas 5 meses. Memórias amargas do que poderia ter sido a "Nova Lisboa", nascida a Oriente.
E o Caos continua a ser Monarca em Lisboa!
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Porto Iluminado
Porto, Abril 2008
Diz-me muita gente que o Porto é triste e escuro.
Quando forem ao Porto, observem melhor…
Diz-me muita gente que o Porto é triste e escuro.
Quando forem ao Porto, observem melhor…
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Beleza na Morte
Porto, Abril 2008
O Cemitério de Agramonte é, sem dúvida, um dos mais belos do mundo.
Por alguma razão tantos gatos e pássaros lá escolheram morar…
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segunda-feira, 5 de maio de 2008
O Quente Bolhão - Capítulo II
Assim que soube da possibilidade – cada vez mais certa - do fecho do Mercado do Bolhão, não descansei enquanto não fiz as malas rumo ao Porto!... Sofro “por ele” e “com ele”.
Infelizmente – e para minha surpresa - encontrei os Portuenses já conformados com o fecho do Bolhão, o que vindo deles – amantes militantes da sua cidade – é muito mau sinal!
Percorrendo o Bolhão ainda lhe senti a mesma magia e calor, mas também uma tristeza profunda!...
Infelizmente – e para minha surpresa - encontrei os Portuenses já conformados com o fecho do Bolhão, o que vindo deles – amantes militantes da sua cidade – é muito mau sinal!
Percorrendo o Bolhão ainda lhe senti a mesma magia e calor, mas também uma tristeza profunda!...
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