sábado, 26 de setembro de 2009

Campanha, almoçaradas e “coisos” (porque não havia comícios!)

E assim termina mais uma bela - e brilhante - campanha...
-Amanhã, como sempre acontece, Portugal continuará entregue ao reino dos dourados poleiros e lustrosas intenções.
-Como dizia o outro - madeirense - na campanha: eles são todos boas pessoas, estão é mal intencionados!
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Coisas poucas – Imensos prazeres II

E para não dizerem que falo só de mestres no masculino (gosto da alma dos homens, o que querem?! :-) ), aqui vai uma maravilhosa - e dupla - proposta no feminino, que adquiri esta semana e que tem ocupado parte do meu serão.

Na televisão pública passou a horas impróprias para trabalhadores estafados.
Felizmente temos o magnífico mundo da tecnologia em nossas casitas!...
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Coisas poucas – Imensos prazeres

Sou esta semana a feliz proprietária de dois maravilhosos bilhetinhos...

Um para ver e ouvir este Grande Senhor, o maior actor vivo do nosso teatro, que há muito não vejo de perto.
- Outro para ouvir e ver este grande mestre, recreador ideal do infinito mundo das emoções musicais.
-Parece coisa pouca. Mas, por estes dias, a simples antecipação de tais momentos faz-me esquecer outras misérias…
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Metáfora em flor II

Nos campos de Lisboa, com grande aparato e fumaça, colhem-se os girassóis.

Fazendo a perna às eleições bem próximas, semeiam-se já as sementinhas para as próximas…
Caso nasçam novas flores, serão por certo deixadas a morrer à sede.
Para o “nobre” proveito a que se destinam…

domingo, 20 de setembro de 2009

O direito à escuridão II

Antiga iluminação de Lisboa - o "cebola"
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Normalização por normalização...
.Iluminação por iluminação, que se façam as coisas como devem ser…

Excerto do Programa Ciência Viva no Verão
Julho a Setembro de 2009
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O direito à escuridão

Quando eu era pequenina, durante as férias no campo, deliciava-me com o medinho que dava o breu da noite cerrada.
Sempre que me atrasava, no regresso a casa, fazia os caminhos a correr, imaginando-me perseguida por estranhas criaturas e almas penadas.
Depois, quando olhava o infinito cenário estrelado dos céus, esquecia todo o medo e pensava: nada mais magnífico na natureza que o manto rasgado do universo, oferecido a todos neste mágico lugar.
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Hoje em dia, as almas iluminadas das vilas e aldeias, resolveram alumiar as noites como se de dia se tratasse.
Depois das inúteis rotundas, escadarias e mega-mercados, as terras deste país contam agora - e sempre - com a mesma luz, seja de noite ou de dia.
.Em Portugal até a luz já se normalizou. Seja campo ou cidade. A noite democratizou-se.
Ganhámos ou perdemos com isso?
Eu cá, muitas vezes, sinto a falta do mágico breu…
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Chegada do Outono

A natureza já o revelou...
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Despedida de Verão

Reflexos (des)humanos

Utopia futebolística

Como se isso fosse resolver tudo o resto…
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sábado, 12 de setembro de 2009

Palhaçada III

Palhaços por palhaços…
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Eu cá prefiro os que se assumem!
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Palhaçada II

O pior é a pirataria…
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Palhaçada I

Deixa-me rir…
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Desgraça Anunciada II

Não pensou
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Mas já vai tendo uma ideia!...
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Desgraça Anunciada I

É o salve-se quem puder!
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Afinal foi o Milos que descobriu…

O grande segredo da longevidade de Oliveira...
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Não foi o Dr. Vasquinho, mas o bom vinho, que o fez aqui chegar!
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Efeméride – 11.09.09

Onde quer que se esteja…
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Porto, Agosto 2009
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É impossível esquecer!
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O regresso desejado

Finalmente o mestre volta onde sempre deveria estar.
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Muito triste é o país que obriga os melhores a hipotecar o seu valor…
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