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Lê-lo é, só por si, uma viagem.
Como este outro, que tão cedo me encantou... 
Se eu tivesse de dedicar a minha vida a uma só coisa (e não às mil e uma que me prendem e encantam), dedicaria toda a vida a viajar. Viajar e registar.
Não me considero escritora ou artista, apenas exploradora. Exploro e registo, apenas porque me dá prazer.
Comecei com um pequenito livro dado pela minha mãe (o da imagem). Com um simples desenho a carvão (o da imagem).
 

Ainda que o tempo me fuja; que muitas vezes me impeça de desfrutar…
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Se eu tivesse de dedicar a minha vida a uma só coisa (e não às mil e uma que me prendem e encantam), dedicaria toda a vida a viajar. Viajar e registar.
Não me considero escritora ou artista, apenas exploradora. Exploro e registo, apenas porque me dá prazer.
Comecei com um pequenito livro dado pela minha mãe (o da imagem). Com um simples desenho a carvão (o da imagem).
Agora, como se vê, tudo é maior (não necessariamente melhor). 


Ainda que o tempo me fuja; que muitas vezes me impeça de desfrutar…
Muitas das minhas melhores memórias são as de viajante. 
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Inundavam-me as paredes de mil e uma palavras que eu não compreendia, nem no conteúdo nem na motivação (e porque é que pintavam as paredes de todas as casas?).
Hoje já compreendo porque muitos se sentiram melhor a partir desse dia. Da mesma forma que compreendo porque muitos se sentiram muito mais tristes.






As únicas coisas frescas lá da terra, naquele tempo, eram as bebidas. Mesmo que o único prazo de validade fosse entre o dia em que o Sr. Zé as recebia na loja, e o dia em que as entregava à apressada miudagem! 
São agora as garrafas - já vazias - as únicas testemunhas desse mundo de inocentes e campestres infâncias, irremediavelmente perdidas.


 


 

 Passo a explicar:













 
