sábado, 27 de setembro de 2008

Paul Newman – Quando morrem os gigantes, as cidades ficam mais tristes.

Sem saber bem porquê, nunca gostei muito de Paul Newman

Em 1978 ou 79 morava na Av. Estados Unidos da América uma grande amiga minha, completamente doida por Paul Newman. Doidinha daquelas de ter a cara dele “espetada” por todo o lado, como eu tinha a de Monty Clift.
Porque seria, pensava eu? E discutia com ela… Que ele era estranho, “seco”, antipático e – pecado dos pecados – louro! Tal paixão era incompreensível para mim.

Mais tarde, já adulta, passou a ser incompreensível não gostar dele. Newman era uma pessoa única, inteligente, reservada, fiel, filantropa e extremamente talentosa. E, graças à amiga que nunca mais vi, não havia dia em que eu passasse na Av. Estados Unidos, que ele não me assaltasse os pensamentos… Era ele o único actor a ter uma Avenida só sua! Porque raio não gostaria eu dele?

No mês passado comprei a revista Vanity Fair, disposta a ler o grande artigo sobre Newman. Disposta a, por fim, fazer as minhas pazes com ele.
Deliciei-me a desfiar a sua vida de gigante. E pronto… finalmente aprendi a gostar de Paul Newman!

Soube há pouco que morreu e sinto agora um grande vazio.
Ficou a sua – minha – Avenida mais triste.
Newman também habitava em Lisboa.

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2 comentários:

Bic Laranja disse...

Gostei muito desta evocação do Paul Newman. Cumpts.

Anónimo disse...

Obrigada! :-)

Abraço