quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mentes secantes – Bons momentos televisivos


Espelho Falso, René Magritte, 1928
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Estar em casa com gripe tem destas coisas… Liga-se a televisão e fica-se estupefacta com a “exploraçãozinha” das pequenas e grandes desgraças humanas, dos programas portugueses de “entretenimento”.

Há “desprendidos” relatos de tragédias, ensaiados com “sentida” comiseração e decorados com “espontâneas” e penosas músicas de fundo.
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Decalcomania, René Magritte, 1966

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Há gente “brilhante”, que a única vez que sai do “maravilhoso” mundo de si mesma é para “escarafunchar” a desgraceira da vida do vizinho.

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Escada acima e escada abaixo, M.C. Escher, 1960

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É como andar às voltas atrás do próprio rabo, sem sequer se aperceber que nunca se chegará a lugar algum.

Como é bela a televisão em Portugal!

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