sábado, 25 de outubro de 2008

Infâncias

A nossa infância parece-nos sempre diferente.
Mas a nossa era mesmo diferente!

Autocolante do Butagaz, Anos 70.

Não tínhamos medo dos papões incendiários!...

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Tampa da Cola Pica-Pau, Anos 70.

Podíamos pôr na boca tudo o que quiséssemos!...

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Heidi - Figura de pendurar, Anos 70.

E para viajar bastava-nos uma simples menina, uma cabrinha e uma cabana!...

:-0

Ser criança no "mundo moderno" é muito mais complexo. Se não é, faz-se!

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domingo, 19 de outubro de 2008

Lisboa – E tudo a água levou…

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Porque será que, na hora de projectar, se esquecem sempre que existe uma coisa chamada chuva torrencial...


... e outra chamada desnível de terrenos?
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Será esta uma realidade assim tão difícil de adivinhar ou - acima de tudo - prever?
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Sete Rios, 18 de Outubro de 2008

Horas de charme


Quando eu era adolescente embirrava com James Bond. Achava-o ridículo, machista, paternalista e inverosímil.


Depois cresci e deixei-me disso… :-)
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Passei a sentar-me e apreciar a viagem ao mundo de charme, pela mão – e agora até pelo braço - de 007.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Edward Monty Clift - My Place...



Nos 88 anos do seu nascimento, a minha homenagem em forma de blogue.
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sábado, 11 de outubro de 2008

Lobo Antunes - O Tudo

Fabulosa a entrevista de ontem, de Mário Crespo a António Lobo Antunes, no Jornal das Nove da SIC Notícias.

Cheguei a casa e estava Lobo Antunes a falar. Fiquei, como sempre, imediatamente hipnotizada. Em tão poucas palavras, disse todo o essencial.
E, como sempre, fez prender a minha alma na sua.

Tomo a liberdade de transcrever aqui alguns excertos, da parte da entrevista que pude gravar.

São as palavras de um homem que é tudo menos um homem comum:

“Há uma zona nossa que nos continua a ser completamente obscura, ou quase obscura para nós. E se eu conseguir atingir essa zona, esse núcleo de trevas que há em mim e pô-lo dentro de um livro… Esse seria o desígnio; esse seria o desejo; essa seria a finalidade”.

“A gente adoece do livro enquanto o está a ler. Adoece no sentido em que o livro começa a fazer parte de nós.”

“O que eu gostava era de poder encher os livros de silêncio. E tender cada vez mais para o silêncio. E que as palavras estivessem carregadas de silêncio, de maneira a que o leitor as pudesse encher como entendesse. E as pudesse vestir e pintar. E mudar. E fazer como entendesse.
(…)
Porque é o leitor que é importante, não o escritor.
Eu qualquer dia morro, não sei quando, os livros espero que fiquem...
(…)
Eu acho que os livros são melhores que eu… E que os livros vão ficar e eu vou partir...
E ainda bem que eles ficam, porque são a minha parte melhor e são aquilo que eu fui capaz de dar de mim… aos meus irmãos humanos”.

“Levamos a vida a procurar janelas em paredes onde sabemos que as não há. Temos medo de as abrir (…). Temos imensas portas onde nunca entramos”…
(…)
O que eu quero é abrir as minhas (janelas) e as dos outros, que são iguais às minhas. Eu sou um homem comum”…

“É um livro de tudo, com tudo lá dentro. (…) Era isso que eu queria, pôr a vida toda dentro das pernas de um livro. Toda!”

Quanto a Lobo Antunes que mais dizer… Está de novo na minha mesa-de-cabeceira. E dentro da minha alma.
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Deixo aqui os meus parabéns também a Mário Crespo. Não só soube conduzir na perfeição a entrevista, como deixou Lobo Antunes conduzir-nos à profundidade da sua sabedoria.
Felizmente para todos nós, Crespo contraria muitas vezes o “fast food” da informação televisiva dos dias de hoje.
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Não perca a entrevista em: http://sic.aeiou.pt/online/homepage
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Amigo de Outono

Este pardalito anda há dias a fazer-me companhia. Uma companhia melodiosa, que vem de perto encantar-me. Mas sempre sem se deixar agarrar.
Espreita lindo a minha janela, sem nunca correr o risco de perder a sua liberdade.
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É como aqueles amigos muito especiais que, estando “perto” ou “longe”, marcam para sempre as nossas vidas… E toda a nossa - a minha - essência feita de busca e liberdade.
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Dia das Bruxas - A Terra de Jack

A melhor maneira de celebrar o dia das Bruxas que se aproxima é ver - ou rever - o maravilhoso Estranho Mundo de Jack (o estranho nome português para Nightmare Before Christmas).
Pronto, está bem… o Dia das Bruxas não é tradição nossa! É mais uma estratégia de mercado e tal… Mas, acreditem, só pelo Jack já vale a pena!

Entre a primeira edição em DVD e esta que agora saiu, dá bem para ver o estatuto de verdadeira estrela que Jack Skellington entretanto alcançou.
Que o diga a loja Disney, que só agora descobriu nele uma mina! :-)
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domingo, 5 de outubro de 2008

Quente Outono

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Tudo me sabe melhor no Outono!..

Um bom livro; um bom filme; uma boa música…
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Os frutos da terra; as formas e luzes da Natureza; uma qualquer tela ou papel para se encher de cor...

A roupa mais quente; as coisas doces; a proximidade dos que mais amo.

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Sem dúvida. O Outono é a mais quente estação do ano!

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Lisboa Bizarra II – Estranha Formosura

É este o Vale Formoso?!!

Daqui não se vislumbra a formosura…

Rua do Vale Formoso de Cima, Outubro 2008

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